Curta de MS se destaca em festivais de cinema do Nordeste e da Índia

  • Publicado em 06 ago 2021 • por Karina Medeiros de Lima •

  • Produzido com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio da FCMS, O Que a Arte fez por mim aborda a saúde mental 

    Mais que entreter, a arte é um verdadeiro agente de transformação social e promoção da cidadania.

    Baseada nessa premissa a atriz e cineasta sul-mato-grossense Tatiany Furuse, produziu o curta-metragem “O que a Arte fez por mim”, produzido com investimentos da Lei Aldir Blanc, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

    Abordando o difícil e pouco explicado universo dos transtornos mentais, preconceito, desinformação e consequências, o curta de 15 minutos ganhou visibilidade internacional e no último dia 31 de julho, foi apresentado no Festival Internacional de Calcutá, na Índia. Agora, se destaca como único representante sul-mato-grossense na 1° MCINE (Mostra Independente de Cinema do Nordeste), que acontece nos dias 07 e 08 de agosto.

    Para produzir a obra, Tatiany mergulhou em sua própria intimidade e decidiu trazer à tona as dificuldades de conviver com problemas que muitas vezes, a própria Medicina encontra barreiras. Foi na arte que ela iniciou o processo de autoconhecimento e aceitação, mas acima de tudo, de luta contra o preconceito.

    “Saúde mental é um tema complicado até mesmo na Medicina, devido seus diferenciais. Cada pessoa tem uma característica e cada caso traz diversidades particulares. Foi por meio da arte que encontrei as primeiras respostas, ao ler o livro ‘O demônio do meio-dia’. Desde então percebi o poder desta ferramenta, da arte como voz para esta luta”, explica a cineasta.

    Ainda segundo a cineasta, que já atuou como atriz nas novelas globais “Amor a Vida” e “Viver a Vida”, os dois maiores propósitos deste trabalho são conscientizar a sociedade sobre a importância da atenção à saúde mental e, devido à grande repercussão e visibilidade, exaltar Mato Grosso do Sul e sua produção cultural no Brasil e no exterior.

    “Este trabalho não é meu, é uma luta, uma voz para todos que precisam ser ouvidos e buscam por respeito e consciência da sociedade. Também podemos mostrar que Mato Grosso do Sul tem produções de qualidade. Essa foi a única obra do Estado a participar do MCINE, quando outros Estados enviaram vários trabalhos. É a nossa representatividade lá, com um tema importante”, pondera Tatiany.

    A exibição do filme ocorre nos dias 07 e 08 de agosto de 2021, às 19h, via internet, por meio do: www.sympla.com.br/mostramicine

    Os ingressos terão valores populares de R$10, adquiridos no próprio site de exibição. A Mostra destinará 40% do valor arrecadado com a venda de ingressos para a produção do filme.

    Texto: Elci Holsback

    Foto: Divulgação

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    Audiovisual

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