O espetáculo “Alice no País das Acrobacias” será apresentado nos dias 23 e 30 de novembro, às 19 horas, na Estação Cultural Teatro do Mundo, em Campo Grande. A produção, que conta com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), é assinada pela Zari Escola e propõe uma releitura inovadora da obra clássica de Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”.
A proposta artística combina teatro, dança e acrobacias, explorando elementos como dança contemporânea, danças urbanas, bases da ginástica, tecido acrobático e Acroyoga. O elenco, composto por 15 crianças com idades entre 6 e 12 anos, alunos da Zari, promete encantar o público com performances vibrantes e cheias de energia. Cada cena foi cuidadosamente elaborada para transportar os espectadores a um mundo de fantasia, onde a imaginação não tem limites.
Com duração de 50 minutos e classificação livre, o espetáculo reflete o trabalho artístico e pedagógico da Zari Escola, que busca o desenvolvimento integral das crianças. Ariane Cordeiro, fundadora da Zari Escola, é também roteirista do espetáculo. Profissional de Educação Fìsica, professora de dança e pesquisadora do corpo, Ariane utiliza os fundamentos do yoga como base para seus estudos e práticas.
Ela explica a escolha do título do espetáculo. “Eu coloquei ‘acrobacias’ por dois motivos, porque somos acrobatas na vida cotidiana, tem esse lado pra gente olhar, que a vida não é nada fácil, que a gente tem que se virar, fazer umas acrobacias para viver, e também na minha escola, na Zari, a gente desenvolve o corpo das crianças de forma integral, emocional, físico, mental, energético, então a gente usa várias modalidades como dança, teatro, expressão corporal, acrobacias. Como a gente faz muito movimento acrobático nas aulas, como tecido acrobático, yoga, as bases da ginástica olímpica, a gente quis mudar, colocar ‘acrobacias’ em vez de ‘maravilhas’”.
Para Ariane, o espetáculo também resgata a essência da personagem Alice, conectando-a à vida cotidiana. “A Alice é uma pessoa muito incompreendida no mundo maluquinho dela, das ideias dela. Ela entra num mundo completamente imaginário. Todo mundo é um pouco Alice, só que a gente não tem coragem de despertar este lado nosso, o lado das ideias, que é um lado muito poderoso. A Alice deu vida a todos aqueles personagens graças à mente dela. É também uma ressalva para as pessoas não serem tão sérias, não levarem a vida tão à sério, deixar mais leve as confusões da nossa cabeça, dar mais vazão para essas confusões, dar clareza para ver as mágicas que podem acontecer”.
Os ingressos podem ser adquiridos entrando em contato pelo WhatsApp (67) 99162-5964.
Karina Lima, Comunicação Setesc
Foto: divulgação