A presença da cultura fronteiriça é marcante na identidade cultural de Mato Grosso do Sul. Adquirimos hábitos e costumes do Paraguai e Bolívia, como dançar polca paraguaia, tomar tereré, comer chipa e falar guarani, O projeto “Histórias e Músicas da Fronteira”, patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais, é um mergulho neste universo que já se tornou uma característica da população do Estado.
Para tratar da música fronteiriça sul-mato-grossense o projeto traz o acordeonista Dino Rocha e o escritor Rodrigo Teixeira. A circulação do projeto começa no dia 7 de abril (sexta), na Praça Central de Sidrolândia, às 18 horas, com acesso gratuito.
A abertura fica por conta do jornalista Rodrigo Teixeira, autor dos livros “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de MS” e “Prata da Casa – Um Marco da Cultura Sul-mato-grossense”, que irá ministrar palestra sobre os artistas que têm ligação com a música fronteiriça, desde os pioneiros Délio e Delinha, Zé Corrêa e Amambai e Amambaí até os modernistas Almir Sater, Paulo Simões e Geraldo Espíndola.
Após a palestra haverá o show de Dino Rocha, um dos ícones da música fronteiriça de Mato Grosso do Sul e considerado o Rei do Chamamé. Natural de Juti (MS), o instrumentista de 65 anos figura entre os principais acordeonistas do Brasil da atualidade.
Com dezenas de LPs gravados e centenas de shows realizados em todo o país, Dino Rocha vai relembrar os principais sucessos de sua carreira, como “Gaivota Pantaneira”, seu primeiro hit lançado em 1973, e interpretar clássicos fronteiriços, como “Mercedita” e “KM 11”.
Serviço: O projeto tem investimento do Fundo de Investimentos Culturais (FIC-MS), do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, e começa no dia 7 de abril (sexta) na Praça Central de Sidrolândia, às 18 horas. A entrada é franca.
A produção é de Thiago Coutinho, proponente do projeto no FIC. “Histórias e Músicas da Fronteira” vai passar também pelas cidades de Amambai, Ponta Porã, Dourados e mais um município ainda a ser definido.
Com reportagem da Matula Comunicação