A presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro, esteve em Brasília discutindo a restauração de prédios históricos do Estado com a presidente do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Kátia Bogéa.
Entre os projetos apresentados, estão o Castelinho, de Ponta Porã, a Casa do Artesão, em Campo Grande, além do MARCO (Museu de Arte Contemporânea) e o Centro Cultural José Octávio Guizzo, que abriga o teatro Aracy Balabanian.
Mara Caseiro também falou com a presidente do IPHAN sobre a restauração do ILA (Instituto Luiz Albuquerque), em Corumbá.
“Alguns prédios sobre os quais conversamos têm tombamento feito pela União, outros pelo Estado e outros pelos municípios, são esferas diferentes, mas o IPHAN pode colaborar em todos os sentidos. Esse contato é de extrema importância para aprendermos os caminhos, as questões técnicas para a busca de recursos e execução desses projetos tão importantes para o resgate cultural do Mato Grosso do Sul”, afirmou.
Outra questão conversada foi o apoio do IPHAN para formação e qualificação de equipes que já trabalham neste setor no Estado.
“Isso envolve a criação de novos museus nos municípios, o que já vem sendo solicitado por prefeitos e pela própria classe, a manutenção do patrimônio histórico, e um maior envolvimento e conhecimento por parte da nossa sociedade com relação aos museus e arquivos históricos”, detalhou.
Sabendo da preocupação do Governo do Estado em preservar a memória cultural e patrimonial de Mato Grosso do Sul, a diretora do IPHAN disse que a instituição já tem sido parceira e que essa aproximação será estreitada ainda mais a partir de agora.
“A Kátia é uma pessoa muito preparada, conhecedora dessa área, e ficamos muito felizes em saber que ela conseguiu abrir um espaço em sua agenda para nos ouvir e conhecer os projetos de nosso Estado. Temos várias edificações que precisam ser olhadas, em todas as esferas, e é uma determinação do governador Reinaldo Azambuja que a Fundação de Cultura execute esse trabalho”, finalizou.