Campo Grande (MS) – O tempo conspirou a favor e a luminosidade do céu em tons variados, numa cena coadjuvante, inspiraram as performances e a poesia de Begèt De Lucena na tarde do último domingo (4), no projeto Som da Concha, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). A figura instigante do artista associada ao belo repertório do seu mais novo trabalho “Cigano invém”, repleto de signos que remetem à cultura africana, que exalta o protagonismo do fazer artístico e repensa a condição feminina, deixa uma sensação de novidade no público. E a musicalidade psicodélica, convida a platéia para um deleite sonoro para quem aprecia de verdade a música popular brasileira e sua poesia.
“A música dele mexe com a minha espinha. A psicodeliz da música dele é diferente porque os cantores dos anos setenta tinham voz aguda e ela era usada como instrumento. O Begèt, com sua interpretação e sua voz grave diferenciada, ainda complementa o show com suas belas letras que tocam a gente”, destacou o empresário Emerson Dias Lopes.
O trabalho “Cigano invém” tem a previsão de ser gravado em janeiro de 2017. Begèt de Lucena é pernambucano de Exú, e escolheu Campo Grande para viver e fazer sua arte.
Mari Depieri foi prestigiada pela galera teen da Capital. Ela apresentou composições próprias e cantou músicas de compositores e bandas pop que admira, como a Capital Inicial, Gilberto Gil, Legião Urbana, Nando Reis e Marcelo Camelo. “Já estou há um tempo na música e é muito prazeroso trazer meu trabalho para o público do Som da Concha. Essa é a terceira vez que me apresentou neste projeto”, comemorou a cantora.
Mari Depieri é campo-grandense, tem 18 anos, seis de carreira e dois CDs autorais. O primeiro intitulado “Mais uma história” tem nove canções e o segundo trabalho, “Por toda minha vida” contém 12 músicas, a maioria inéditas.
Fotos Begét De Lucena – Paula Cayres