A Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, recebe no dia 23 de setembro, às 15 horas, a Primeira Feira Literária do Tarja Preta – 1ª Flit. O evento é aberto ao público e a entrada é franca.
Na programação haverá declamação de poesias e textos por Elias Borges, Carmen Lúcia, Fabio Gondim, Eva Vilma, debate sobre o livro “Cidade”, de Raquel Medina, com mediação de Rafael Belo, leitura do livro “Cidade”, de Raquel Medina e apresentação musical com Elanio,
Segundo Carmen Lúcia Dias de Andrade, integrante do Coletivo Cápsula Tarja Preta, explicou que a ideia da Flit surgiu a partir do lançamento do segundo livro do Cápsula Tarja Preta, previsto para o dia 11 de novembro. “Nós queremos fazer a divulgação do nosso segundo livro, que já faz sete anos que a gente não lança livros, então optamos por fazer a Flit para que as pessoas possam nos conhecer, conhecer o Tarja Preta que hoje tem integrantes novos, estamos divulgando nosso material convidando as pessoas a ler mais. Colocaremos livros à venda com valor simbólico de 20 reais dos integrantes do coletivo”.
O Tarja Preta surgiu há dez anos com um grupo de amigos que teve a ideia de se reunir para recitar e escrever poesias. “O nome foi criado pelo Fabio Gondim, Cápsula Tarja Preta, ele disse que toco escritor tem um pouco dessa tarja na cabeça e que para ser escritor tem que ser um pouco louco, ele diz. Eu acho que para ser escritor tem que ser poeta, tem que olhar o mundo à nossa volta de uma maneira bem bacana e falar aquilo que o outro gostaria de ler, é isso para mim. O escritor tem essa responsabilidade de escrever aquilo que o outro gostaria de ler. Então nós criamos um grupo e começamos a escrever poemas juntos, fazer encontros nas nossas casas, na minha casa foram feitos vários encontros, na casa da Eva Vilma, na casa da Raquel Dias, fizemos vários encontros para discutir a criação deste grupo, e deu muito certo e começamos a escrever poemas, a juntar os poemas, e surgiu a ideia de criar este livro”, explica Carmen Lucia.
“A ideia do Tarja é que ele fosse diferente de tudo o que existe no mercado literário. Um livro que ele foi e vai continuar sendo amarrado à não com fita de cetim, o primeiro livro foi com fita de cetim preta, agora vai ser roxa, é tudo amarrado manualmente, a gráfica entrega pra gente com os furos e a gente passa noites e noites amarrando esses livros porque a nossa ideia é ser diferente do que aquilo que a gente encontra no mercado”.
O livro “Segunda Dose” será lançado no dia 11 de novembro. Enquanto o livro não é publicado, venha para a Feira Literária na Biblioteca Isaias Paim conhecer um pouco mais sobre o trabalho do coletivo. A entrada é franca!
Karina Lima FCMS