Publicado em 01 out 2025 • por Marcio Rodrigues Breda •
Os selecionados irão receber um cachê de R$ 500,00 e se apresentarão no dia 22 de novembro (sábado), durante o encerramento e confraternização do evento, que acontece na Vila Nhanhá, em Campo Grande, em parceria com a Ong Núcleo Humanitário da Nhanhá que atende crianças em situação de vulnerabilidade social.
O Campão Grafitti propõe um mergulho na cultura Hip Hop, conectando artistas e comunidade em um espaço de troca e resistência. Para o proponente do projeto, San Martinez, a iniciativa é também um chamado para valorizar a cena local e fortalecer a periferia.
A ideia é mostrar que o Hip Hop é muito mais do que música ou pintura em muro, é vivência, é resistência e é potência da quebrada. “A gente quer conectar a sociedade com arte e instigar a criatividade, valorizar a cena da Capital e, ao mesmo tempo, abrir espaço pros manos e minas [artistas] da periferia trocarem com os talentos nacionais. O Campão Grafitti não é só festa, é ação social, é formação e é a prova de que o Hip Hop transforma realidades”, afirma.
A programação do festival acontece entre os dias 20 e 22 de novembro, celebrando o Mês do Hip Hop, que no calendário tem o 12 de novembro como o Dia Mundial do Hip Hop, ocupando a Vila Nhanhá com muita arte, música e ação comunitária.
A abertura será no dia 20, com uma roda de conversa e apresentações, com artistas convidados do Amazonas, Pará e Bahia. No dia 21, será a vez das oficinas de graffiti e tipografia, criadas para promover trocas de técnicas e experiências entre artistas locais e nacionais. O encerramento, no dia 22, contará com confraternização, exposição das artes produzidas nas oficinas, feira de economia criativa e a apresentação dos artistas selecionados no chamamento público.