Campo Grande (MS) – O Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) comemora 31 anos de criação neste mês de outubro, realizando a apresentação de seu novo site: www.centrocultural.ms.gov.br
O site traz um novo layout onde os internautas podem saber sobre os eventos e cursos que acontecem na instituição, disponibilizando ainda links culturais, histórico da unidade e das exposições de artes, personalidades homenageadas, galeria de fotos, downloads das logomarcas e plantas baixas do prédio, além disso, grupos e escolas poderão agendar visitas mediadas por meio desse veículo de comunicação.
Conheça a história do Centro Cultural José Octavio Guizzo
O Centro Cultural de Mato Grosso do Sul foi fundado por meio de decreto do Governador Wilson Barbosa Martins em 11 de outubro de 1984, localizado na rua 26 de Agosto, antiga Rua Velha que é considerada a primeira de Campo Grande. Segundo Idara Duncan foi de grande importância o empenho de Nelly Martins, artista plástica e à época primeira dama do Estado, no sentido de materializar o primeiro espaço físico exclusivamente destinado à cultura em Mato Grosso do Sul. No terreno onde se localizava a antiga usina elétrica (1919), foi construído na década de 60 o prédio do Fórum da Comarca de Campo Grande.
Na década de 80 o Fórum foi transferido para o edifício onde funcionavam as repartições públicas do Estado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, que por sua vez foram transferidas para o recém construído Parque dos Poderes. Então, aproveitando a edificação do antigo fórum, foi fundado o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul.
No dia 20 de dezembro de 1989, através da lei 1.029, sancionada pelo Governador Marcelo Miranda, o Centro Cultural de Mato Grosso do Sul recebeu a denominação Centro Cultural José Octávio Guizzo, homenageando o advogado, historiador, estudioso do folclore, cineasta, estimulador de talentos, produtor cultural, músico, poeta e ex-presidente da Fundação de Cultura que veio a falecer no dia 20 de novembro do mesmo ano.
Funcionou também no Centro Cultural, a Biblioteca Isaías Paim, atualmente instalada no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho, a Pinacoteca Estadual que deu origem ao Museu de Arte Contemporânea (MARCO) e a Filmoteca que funciona hoje no Museu de Imagem e do Som (MIS).
O Centro Cultural já passou por várias reformas ao longo do tempo, sendo em 1989 a construção do anexo com o teatro. Em 1996, renovou todo o revestimento externo e criou um novo acesso, independente ao teatro. Já em 2009, destaca-se a troca do sistema de climatização, reparos nas instalações, pintura, paisagismo, adequação de acessibilidade e criação de interligação entre o Centro Cultural e o Memorial da Cultura, viabilizando-se a ampliação de usos para atender ao público com maior conforto e eficiência em suas dependências.
O Centro Cultural abriga o Teatro Aracy Balabanian que recebe espetáculos de dança, música e teatro no pavimento superior, e salas e galerias com nomes de personalidades relacionadas à cultura sul-mato-grossense: Sala Rubens Corrêa para projetos audiovisuais, debates, reuniões e palestras; Conceição Ferreira para Dança e Teatro, Ateliê de Artes, Sala de Música, Sala Central, de Ensaio e as Galerias Wega Nery, Foyer e Sala Ignês Corrêa da Costa para exposições de Artes, além da ampla área externa, com espaços de múltiplos usos.
Jefferson Benicio/Centro Cultural