Campo Grande (MS) – A diversidade musical deu o tom do Som da Concha neste domingo (31) e agradou o público que animado dançou ritmo caliente da música Colombo-Brasileira do Projeto Kzulo e depois acompanhou o virtuosismo dos integrantes da banda Urbem que apresentou música instrumentais autorais e algumas canções icônicas da música popular brasileira com sua autenticidade jazzística.
“Esta participação do Som da Concha significa um novo tempo da música da América Latina. Estamos trazendo um grito da alegria, da solidariedade e da luz que estamos precisando depois dessa pandemia. É isso que queremos trazer para o público do nosso Estado”, destacou o vocalista Nino, do projeto Ksulo.
Na plateia havia diversos fãs da banda, que acompanham os integrantes desde quando começaram tocar no Sarau de Segunda, que acontece na Capital. Nesta apresentação estamos vendo o crescimento deles, na animação, na presença de palco e na receptividade do público, afirmou a mãe do músico Julian, conhecida como Batatinha.
“Eu conheço o projeto Ksulo desde que eles nasceram. Hoje eu vi a importância deles no cenário musical do Estado por causa da miscigenação musical, onde cada integrante traz a sua identidade para o palco, disse Tania Madinha, 63 anos. E Mara Rojas completou: “O Sarau de Segunda é uma porta aberta para novos talentos. Eles começaram lá e agora vemos que eles estão bem mais soltos no palco, animando a galera. Essa apresentação é um marco na carreira deles”, comemorou.
A banda Urbem se mostrou muito satisfeita de subir ao palco de dois anos sem ter contato com o público presencialmente. “É uma alegria subir ao palco depois de dois anos de pandemia. “Sem arte não há vida, não há nada para alimentar nossa alma. Durante a pandemia, quem ficou sem escutar música, ou assistir a um filme? A vida já é tão difícil, se não tivermos espaços como este do Som da Concha, como conseguiríamos seguir? Arte é terapia, é tudo de bom, finalizou Bianca Bacha.
Fotos: Daniel Reino