Corumbá (MS) – Um músico que faz história em Mato Grosso do Sul vai estar presente no Festival América do Sul Pantanal com seu carisma e talento; Carlos Colman. O show acontece no domingo, às 21h, na Praça Generoso Ponce.
Carlos Colman, cantor, compositor e instrumentista, iniciou suas atividades artísticas no final dos anos 70, com uma trajetória de mais de quarenta anos de atividade. Filho de músico e professor de violão iniciou a carreira no Grupo Therra.
Faz parte da geração “Prata da Casa”, movimento que lançou os artistas mais expressivos da nossa terra, os quais edificaram o que hoje é conhecido como “música sul-mato-grossense”. Seu repertório tem ênfase na música rural, enriquecida por vários estilos: polcas, chamamés, cateretês, toadas, arrasta-pé, pagodes, sertanejos, etc., mas abrange também os principais ritmos da música “folk” brasileira e internacional.
Presente em todos os eventos representativos do Estado de Mato Grosso do Sul, Carlos Colman já foi “gravado” por mais de vinte artistas. Além disso, fez constar músicas de sua autoria em diversos projetos, vários dos quais culminaram em edições discográficas (LPs e CDs), como: Prata da Casa, Caramujo do Som, Matogrosso do Som, Festival do Chamamé, Festival do Mercosul, Cem Anos de Campo Grande, Gerações e 30 Anos de Prata da Casa.
O músico já se apresentou em programas como o Som Brasil, da Rede Globo e Empório Brasileiro, da Rede Bandeirantes e também nos projetos Pixinguinha e Pixingão, no Rio de Janeiro.
Além de ter se apresentado na maior parte dos grandes centros culturais brasileiros, Carlos Colman já levou sua música a quase todos os municípios sul-mato-grossenses, tendo se apresentado também na Bolívia, no projeto Identidade Cultural.
O artista tem quatro CDs editados, além do compacto “Castelânea”. São eles Toque na Terra, Trem Caipira, Cantar pra mim, Sertanejo de coração.
Carlos Colman já dá uma prévia do que o público pode esperar, “faremos um show alegre, para cima, incluindo diversos ritmos da música regional e brasileira”. Também fala do Festival como uma grande ocasião para a integração de povos com sua cultura, “será uma oportunidade de encontros e integração, entre artistas de diferentes linguagens e diferentes países da América do Sul, assim como desses com a sociedade”, ressalta Colman
texto André Messias