Publicado em 22 set 2025 • por Marcio Rodrigues Breda •
O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, foi palco nos dias 18 e 19 de setembro (quinta e sexta) de uma celebração marcada por emoção e arte: o Festival Estudantil Temático de Teatro para o Trânsito (Fetran). O evento, que completou 15 anos de história em Mato Grosso do Sul, reuniu estudantes, educadores e autoridades no Teatro Aracy Balabanian, abrindo oficialmente a Semana Nacional do Trânsito no estado.
Criado em 2010 pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MS) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o Fetran se consolidou como símbolo da união entre cultura, educação e responsabilidade social. Ao longo de sua trajetória, já impactou mais de meio milhão de pessoas em 53 municípios, com mais de 2 mil peças teatrais encenadas por escolas públicas, particulares e institutos federais.
Arte que transforma
De Corumbá a Três Lagoas, o festival percorreu dezenas de cidades ao longo dos anos, levando ao palco histórias que abordam cidadania e segurança no trânsito. Em 2025, a edição comemorativa concentrou as apresentações na Capital, valorizando a memória do projeto e reforçando seus frutos na transformação de comportamentos. Mais do que um concurso, o Fetran é um espaço de aprendizado coletivo. Cada peça apresentada representa um olhar sobre como salvar vidas por meio da consciência no trânsito.
A estudante Vitória Ferreira, de 10 anos, de Três Lagoas, apresentou a peça “Os Descobridores” e não escondeu a empolgação com a experiência. “Adorei me apresentar aqui no Fetran e no futuro quero ser professora para fazer o mesmo pelos meus alunos”, afirmou.
Para a secretária municipal de Educação de Três Lagoas, Angela Maria de Brito, o evento tem um significado especial. “O Fetran MS é muito mais do que um festival estudantil. Ele é uma celebração da arte e de uma cultura de paz no trânsito, que contribui para formar cidadãos mais conscientes e responsáveis”, destacou.
Premiados da edição 2025
Entre os destaques do festival, a peça “Os Sete Pecados Transitais”, de Nova Andradina, conquistou o 1º lugar geral da competição. O 2º lugar ficou com o grupo de Batayporã, com a apresentação “Do Alto do Trânsito: A Viagem ao Céu”. Já Caarapó levou o 3º lugar geral e ainda celebrou o 1º lugar em Sonoplastia, com a estudante Mariluz, autora da trilha sonora de “Desconectados”, peça que alertou para os riscos do uso excessivo de celulares e patinetes elétricos no trânsito.