Campo Grande (MS) – O Som da Concha deste domingo, dia 7 de agosto, traz ao público o folk rock da banda Kemp e a alegria e voz contagiante do músico Chicão Castro. As apresentações acontecem a partir das 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas, e a entrada, como sempre, é franca.
A abertura do show fica por conta da banda Kemp, que tem como foco do projeto os estilos folk, southern e rock progressivo. O grupo surgiu na intenção de dar vida às composições do músico Maurício Kemp, que há mais de dez anos toca em diversas bandas em Campo Grande, contando hoje com mais de 600 letras de canções. Razão pela qual a banda leva o seu nome. As principais influências da banda são Pink Floyd, Crosby Stills Nash & Young, David Bowie, Gov’t Mule, entre outros.
Para este show a banda conta com os músicos: Leandro Bezerra na bateria, Ricardo Yuji no vocal, violão e guitarra, Irwing Ovando no contrabaixo e Maurício Kemp, no violão, guitarra e back vocal.
Maurício, um guitarrista paulista radicado em Campo Grande, possuiu composições de diversos estilos e sentiu a necessidade de gravar suas músicas com mensagens mais sentimentais. E assim o fez. Em estúdio, gravou quase tudo sozinho, instrumento por instrumento e divulgou na Internet. Depois de ver o resultado e a distância que o seu som pôde alcançar, convocou amigos para montar uma banda e tocar em versões ao vivo. “A intenção era apenas registrar algumas de minhas músicas que não cabiam em outras bandas. Depois que gravei e coloquei na Internet recebi muitas respostas de fãs e então chamei reforço de amigos para tocar em shows. Teve até uma senhora que me ouviu nos Estados Unidos e entrou em contato para me agradecer, pois uma de minhas músicas tinha ajudado ela a compreender a morte do marido. São letras que expressam sentimentos comuns do ser humano”, relatou Maurício.
Do rock para a Música Popular Brasileira (MPB), o show de encerramento está na responsabilidade de ninguém menos que o bem humorado artista Chicão Castro. Sua habilidade com a percussão abriu caminhos para parcerias com músicos, bandas e projetos renomados como, por exemplo, o Musical Crianceiras, de Márcio de Camillo. Mas atualmente o seu kit: voz, violão e alegria contagiante, tem levado Chicão para espaços infinitos da musicalidade.
Aos seis anos ele descobriu as possibilidades de extrair sons em latas de mantimentos, percebendo desde então os diferentes timbres que existem. Ganhou seu primeiro violão aos 9 anos e aos 12 ouvindo o som de uma bateria, surgiu o sonho de montar uma banda. Sua primeira composição foi a canção “Chorume”, com apenas 14 anos, inspirado no líquido da decomposição do lixo. “Estava eu e um amigo chamado Thiago, ainda sabíamos tocar poucas notas, quando vimos o líquido escorrendo de um lixo e pensamos: Isso dá música, então escrevemos Chorume. Toda vez que o vejo ele pede para eu tocar nossa música”, conta Chicão.
Para o Som da Concha, ele prepara um repertório que mistura canções autorais e versões de artistas como Geraldo Roca, Paulo Simões, Geraldo Espíndola, Djavan, Paulinho Mosca e outros artistas nacionais e regionais. Quem o acompanha neste show são os músicos: Ton Alves, na guitarra, Marcus Loyola, na bateria e Alexandre Artioli no contrabaixo.
Combinando com seu estilo, nada de som muito pesado. “Mesmo com a presença da guitarra, será um som leve, tranquilo e sereno. Gosto de som limpo, sem muita distorção, algo suave e gostoso de ouvir”, adiantou Chicão.
(Fotos: Divulgação Facebook)