A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul apoia o o II Seminário da Unigran Capital; XIII Simpósio Estadual de Educação Patrimonial de MS e VII Seminário Municipal de Educação Patrimonial , com realização da Unigran, o evento será de 14 a 17 de agosto, das 19 às 22 horas, no auditório da Unigran Capital. As inscrições estão abertas, são gratuitas, e podem ser feitas AQUI
O desenvolvimento da sociedade contemporânea apresenta como característica fundamental o crescimento desordenado das médias e grandes cidades, fruto de uma forma de organização social que privilegia as soluções imediatistas, improvisadas e predatórias em detrimento do planejamento, do equilíbrio e da preservação dos ambientes públicos e privados.
Decorre dessa situação um comportamento social destituído de preocupações preservacionistas, em que predomina a desvinculação entre o ser humano, cidadão integrante de um ambiente amplo e complexo, a este mesmo ambiente, identificado como um corpo estranho às suas necessidades de sobrevivência e convivência social tornando-se “natural” a despreocupação em relação ao valor histórico e cultural dos logradouros, espaços e monumentos que, aos poucos, vão surgindo e compondo o perfil civilizatório das cidades.
A proposta visa ao desenvolver entre pesquisadores, comunidade geral, arquitetos, engenheiros, professores em geral e alunos do ensino médio e superior, uma atitude consciente de coparticipação e responsabilidade no que diz respeito à preservação do patrimônio histórico-cultural e ecológico das cidades sul-mato-grossenses e seus bens de natureza material e/ou imaterial.
Entre os objetivos do evento estão realizar o seminário para promover a Educação Patrimonial, com a finalidade de provocar discussões e o aprimoramento da aprendizagem sobre os processos culturais e seus produtos, manifestações, inventários, registros e a gestão cultural; proporcionar o conhecimento de métodos e técnicas no trabalho com o patrimônio cultural; despertar nos alunos o interesse em resolver questões significativas para sua própria vida, pessoal e coletiva e orientar os acadêmicos, sobre a necessidade de conhecer suas heranças culturais, móveis, imóveis e imateriais, promovendo o sentimento de pertencimento e defesa de suas riquezas culturais.
Karina Lima – Fundação de Cultura