Campo Grande (MS) – A chuva deu uma trégua e o público compareceu para prestigiar Marcelo Loureiro e a banda corumbaense Monopólio, ontem (23), no projeto Som da Concha da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Na Concha Acústica Helena Meirelles, os shows acabaram ficando mais intimistas e Loureiro se animou a contar curiosidades da sua carreira e da sua família, sua maior incentivadora no ingresso à sua vida artística.
“Eu não tinha pretensão de ser músico instrumentista e no primeiro ano que comecei, toquei em diversas bandas. Só eu em 1998 contraí um câncer e tive que fazer tratamento até 2006. Esse período foi determinante para eu continuar porque foi nesta época que as pessoas passaram a me chamar para fazer shows como instrumentista. O resto aconteceu de uma forma muito natural”, relembrou. Com sua harpa paraguaia e violões, agradou os ouvidos daqueles que insistiram marcar presença apesar do tempo instável.
Os projetos do músico para o ano que vem é percorrer o interior do Estado para ensinar suas técnicas em projetos focados no ensino de música e já tem agendado um show em Nova York, na sede da ONU, onde vai se apresentar pela segunda vez. No palco, durante a apresentação, a artista plástica Milla Freitas fez ao vivo um retrato do instrumentista sul-mato-grossense.
O rock corumbaense da banda Monopólio também empolgou o público com suas músicas autorais e também com clássicos internacionais. O vocalista e guitarrista, Ed de Paula, elogiou a produção musical de sua cidade “O cenário da música de Corumbá de três anos para cá vem melhorando muito. Muitas bandas estão investindo nas músicas autorais. Está ficando lindo”, destacou. Segundo ele, com divulgação da banda nas redes sociais, os integrantes da banda ficaram mais conhecidos. “Só tocar em bares não dá retorno”, finalizou.