Bonito (MS) – A mesma energia do começo ao fim em uma onda sonora que atrai cada vez mais admiradores. Foi assim o show do grupo Curimba na noite de sábado (30.07) no “Festival de Inverno de Bonito” (FIB). A banda abriu o espetáculo com “Falador Passa Mal”, samba conhecido de Os Originais do Samba. No entanto, o que fisgou o público foram as músicas autorais cantadas em coro pela plateia na Praça da Liberdade.
O show do Curimba era esperado por se tratar de um “retorno” do grupo que voltou à ativa em 2015 depois de ter sacudido a cena musical de MS entre 2008 e 2010. Agora o grupo é um sexteto. Além dos integrantes da formação antiga André Stábile (vocais), Shika (percussão) e Lean Kominato (guitarrista), entrou para a banda o baterista Mateus Yule, o baixista Thayson Gimenez e o violonista Rafa Coelho, que antes assinava a produção musical do grupo.
O “front man” André Stábile continua como peça fundamental da banda. Compositor inspirado, é devido principalmente as suas letras diretas e com mensagens claras de positividade, por exemplo, “até no lixão nasce flor”, que o grupo se tornou uma das principais bandas da nova geração da música de Mato Grosso do Sul. Sem contar que a sua performance está ainda mais marcante e segura. A excelente comunicação com o público também é um dos seus dons. “Passamos por este palco há uns 6 ou 7 anos, várias rolos aconteceram, fitas se resolveram…”, conversa com a plateia já fazendo uma rima.
O ponto alto do espetáculo foi a execução da música “Sambaloco”, canção que mistura samba e funk e que se tornou bastante conhecida no meio underground no início da trajetória do conjunto. O público não deixou de saudar a banda e no final do show um grande número de pessoas esperava para tirar fotos com os integrantes do grupo. Simpáticos e alegres, os músicos receberam todos os fãs um a um, posaram descontraidamente para fotografias e mantiveram o link forte com a plateia. O show #voltacurimba marca mais do que o retorno do grupo, mas a volta de uma banda que tem tudo para estourar nacionalmente. É só questão de tempo.
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Rodrigo Teixeira / Foto: Eduardo Medeiros