Batucando Histórias, Violas Pantaneiras, Maestro Martinelli e Gabriel Sater. Com estas atrações variadas, para toda a família, o Governo do Estado, por meio de sua Fundação de Cultura, ofereceu para a populaçãoneste fim de tarde de quarta-feira, 11 de outubro de 2023, muita alegria e descontração na comemoração dos 46 anos do Estado de Mato Grosso do Sul.
Primeira atração das comemorações, o Batucando Histórias veio para alegrar a garotada. Integrante do grupo, Wancleya Arce disse ser um privilégio muito grande fazer parte das comemorações. “Desde 2017 a gente iniciou nossa trajetória com música, contação de histórias, brincadeiras musicais, a gente vem trazendo esta bagagem com muita música dentro da nossa história, e está sendo muito satisfatório. Sentimos hoje todos os nervosismos possíveis, mas estamos muito gratos pela escolha de trazer nosso projeto para este evento tão incrível e especial que é o aniversário de Mato Grosso do Sul. A gente se sente muito honrado, é um privilégio muito grande estar aqui hoje”.
A médica Graziela Prado Siufi trouxe a filha Manuela para curtir o show do Batucando Histórias, depois de ter visto o anúncio do show no site de notícias. “A gente viu a propaganda e a gente achou que ia ser muito legal, acho que é importante porque divulga a cultura, aí a gente resolveu vir prestigiar. É um lugar tão bonito, aberto, o clima está bom, se bem que está bem quente, aí a gente resolveu vir. A gente gosta muito do Batucando Histórias, é muito lega”l.
A enfermeira Ariane Calisto de Oliveira trouxe seu filho Arthur e sua sobrinha Alícia para ver o show do Batucando Histórias. “Eu soube do show por compartilhamento de informações no Instagram e decidi vir para eles aproveitarem, tinha o Batucando Histórias, a gente queria ver. A gente já tinha ouvido falar deles. A gente veio aproveitar, curtir o feriado do Estado e aproveitar as outras atrações”.
Logo depois subiu ao palco o músico Paulinho Simões e convidados com o projeto Violas Pantaneiras. Nos bastidores, Paulinho contou um pouco como surgiu o projeto: “Quando nosso atual secretário de Cultura Marcelo Miranda assumiu, eu fui convidado para ir à posse do secretariado e encontrei-me com ele, já era meu amigo há muito tempo e ele falou que precisava de ideias. Aí eu disse: ‘eu tenho muitas”, ele falou: ‘vamos conversar’. Aí eu fui lá na fundação e ele falou: ‘qual a primeira?’. A primeira de todas é o show do projeto Violas Pantaneiras, porque é uma coisa que nós estamos devendo aos nossos irmãos mato-grossenses, porque eu já fui diversas vezes me apresentar em Cuiabá com esse projeto, com esses amigos, e estava sentindo que nós estávamos em dívida e hoje a gente pagou esta dívida e podemos celebrar juntos um dia que é importante para o Estado, que é importante para o País, por ter dividido um Estado sem briga, sem revolução. Espero que este projeto nosso inspire outros projetos, outros artistas, porque não dá para dividir a arte. Porque senão quem vai ficar com o Trem do Pantanal, que foi feito antes da divisão, quem vai ficar com os Espíndolas. Então este projeto nasceu de uma identidade de ideias e de emoções”.
O musico mato-grossense João Ormond, parceiro de Paulinho Simões no projeto Violas Pantaneiras, disse que foi uma honra para ele estar participando do show. “É um sonho que o Paulinho já vem tentando trazer este show aqui, a gente esteve no São João de Corumbá há muito tempo atrás, e hoje a gente realizou este desejo de estar aqui em comemoração aos 46 anos da formação do Estado de Mato Grosso do Sul e para mim foi uma grande honra estar aqui com o Paulinho, meu amigo, meu parceiro já de longas datas, então a gente está muito feliz, só tem a agradecer à Fundação de Cultura, ao Governo do Estado, pela iniciativa de trazer o Violas Pantaneiras para cá”.
O secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, confirma a história: “Esse é um projeto que foi provocado pelo Paulo Simões, já desde janeiro que ele apresentou esse projeto pra gente, que é um resgate das nossas raízes culturais, e a gente achou super adequado trazer exatamente para 11 de outubro, na comemoração da criação do Estado, a gente está muito feliz de poder proporcionar isso para os sul-mato-grossenses neste dia tão especial, reunindo essa cultura que é tão rica, de Mato Grosso uno”.
O diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes Pinto, afirma que o dia é de celebrar as riquezas culturais do Estado. “Eu acho que hoje é dia de festejar a criação do Estado de Mato Grosso do Sul, mas também de celebrar as nossas riquezas culturais. O Marcelo muito bem disse da nossa riqueza cultural de Paulo Simões, de tudo o que ele representa pro nosso Estado, e depois o fechamento com o Gabriel Sater, um menino da nova guarda, que vem aí com uma nova cabeça, com novos horizontes, trazendo uma música para os jovens também. Então acho que hoje a gente começou o dia com o Batucando Historias para as crianças, e com este grande show com Paulo Simões e amigos e a gente encerra com este grande show do Gabriel Sater festejando e comemorando o aniversário de criação de Mato Grosso do Sul”.
Depois do Violas Pantaneiras, com Paulinho Simões e convidados, subiu ao palco o Maestro Eduardo Martinelli com o músico Brenner Rozales. Martinelli falou da alegria de apresentar ao público músicas que marcam a identidade do nosso Estado. “Nós temos aqui esta alegria de ter esta insersecção cultural com esses países, nossa música regional aqui é uma música que se funde muito com a música argentina, com a música paraguaia, com a música boliviana. Então a gente tem uma situação ímpar de música tradicional no nosso Estado e é sempre bacana a gente explorar isso. Não poderia ser mais propício apresentar as músicas que a gente escolheu porque tem coisas do Brasil de um modo geral e por outro lado, para marcar bem a identidade do nosso Estado dessa data a gente escolheu músicas que são bandeiras culturais aqui da nossa região”.
Brenner Rozales é sul-mato-grossense e atualmente toca em Israel com a Israel Filarmônica e com Buchmann Mehta School of Music. Veio para passar as férias em Campo Grande e devido aos conflitos em Israel pretende ficar mais um pouco por aqui: “Para mim foi uma experiência incrível poder participar dessa data comemorativa tão importante no nosso Estado. Eu sou sul-mato-grossense, de Três Lagoas, está sendo um prazer para mim estar aqui. Eu vim passar as férias mas vou acabar ficando devido aos problemas, mas também porque eu amo meu Estado e foi um prazer estar com o maestro Martinelli, que foi meu pai da música, eu comecei a estudar com ele nos projetos, é um prazer fazer música com o pessoal sul-mato-grossense”.
No público, prestigiando o show, a fisioterapeuta Luna Peres e seu marido Renatho Petraglia são de Itatiba, interior de São Paulo, e estão morando há pouco tempo em Campo Grande. Eles vieram curtir o show no Parque das Nações e disseram que a experiência aqui em Mato Grosso do Sul está sendo muito boa. “Está sendo tudo maravilhoso, a gente acabou de se mudar para cá e as experiências têm sido muito legais. Eu estou grávida e minha filha Luiza vai ser sul-mato-grossense. Eu e meu marido somos fãs do Almir Sater e está sendo uma honra para nós conhecer o filho dele, o Gabriel Sater”, diz Luana.
Rodrigo Leite Soares, médico veterinário levou a esposa e o filho para curtir o show. “Está sendo muito bom, incrível, maravilhoso, muito bom prestigiar a cultura sul-mato-grossense, parabenizar nosso Estado. A gente fica muito feliz com toda essa atração cultural, muito bom mesmo”.
Última atração do dia, o músico Gabriel Sater, filho desta terra, apresentou o show Noites Pantaneiras para o público presente. “Eu me senti muito emocionado, tocar no Estado onde eu fui criado, nesta cidade incrível, e celebrando os 46 anos, é muito importante para mim, porque fui criado nessa terra e aqui comecei, foi meu início profissional, musical e artístico, eu consigo voltar para casa com um sabor muito especial e diferenciado. Nada como trazer também o show Noites Pantaneiras que está correndo o Brasil afora aqui para casa”.
Karina Lima FCMS
Foto: Daniel Reino