Campo Grande (MS) – Sons psicodélicos somados ao balanço do arrasta-pé. O Som da Concha conta no domingo (18 de novembro) com a criatividade de estilos diversos – mas não antagônicos – da banda Os Alquimistas e do violonista Carlos Colman. As apresentações começam às 18 horas na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas. O projeto é da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e a entrada é franca.
Atração principal, Carlos Colman iniciou sua carreira na década de 1970 em Mato Grosso do Sul. É um entusiasta da música pantaneira e sertaneja tradicional, dos sons de viola e dos ritmos regionais e fronteiriços que inspiraram suas composições, entre elas “Castelânia”.
Filho de músico e professor de violão, Colman iniciou a carreira no Grupo Therra. Participou da gravação de vários projetos, como Prata da casa, Caramujo Som, Mato Grosso do Som, Festival do Chamamé e Festival do Mercosul.
Sua apresentação no Som da Concha contará com canções que navegam em vários estilos da música de raiz, entre elas a polca, o chamamé, a toada e o arrasta-pé, além de novas composições do álbum “Parceria”, gravado este ano.
Já a abertura do Som da Concha fica por conta da banda Os Alquimistas, formada em 2013 pelos irmãos Leota (piano) e Perin (vocal e contrabaixo) e o amigo Boloro (baterista). Inspirados pelo gênero Psychobilly, os músicos utilizam-se de equipamentos antigos, provocando uma sonoridade única.
A banda aposta na criatividade de um repertório totalmente autoral. A inspiração veio de covers dos Mutantes, The Beatles e outros. “Pensamos que uma banda que faz cover é só uma banda, a gente quer influenciar as pessoas com nosso som”, diz Perin.
A banda está lançando suas músicas autorias na internet, de forma independente. A sonoridade mescla o peso do rock, a cultura psicodélica e sons do sertão. Já as letras são bem ácidas: “tem um pouco da inquietação de outros tempos”, afirma Leota.
Som da Concha – O projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul acontece periodicamente aos domingos, sempre às 18 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.
Além dos shows, o Som da Concha conta com o espaço Território Criativo, uma feira onde empreendedores criativos divulgam e comercializam seus produtos de diversas matrizes que movimentam a economia criativa e impulsionam o empreendedorismo da Capital.