Já dizia o dito popular: A praça é do povo como o céu é do avião. E no caso de ontem (31), foi a Praça da Liberdade!Moradores e turistas assistiram um espetáculo sem palavras, por nome de “Bebê a bordo”, do grupo Flor e Espinho, de Campo Grande.
Interpretado pelo ator Anderson Lima, a peça conta a história de um palhaço morador de rua que encontra um bebê abandonado próximo ao lixo e partir de então, tem que se desdobrar para tomar conta da criança.
O palco sendo a própria praça ao ar livre favoreceu o contato com o público formado por crianças, jovens e adultos, que ficou bem próximo das cenas do começo ao fim.
“É a segunda vez que executo essa peça em lugar público, ao ar livre, e isso com certeza deu mais vida ao espetáculo de hoje. É muito difícil controlar a evasão quando se faz teatro de rua, e aqui vi que muita gente ficou até o final”, se alegrou Anderson.
Chamado pelo ator para interagir no palco, o morador de Bonito, José Garcia, de 57 anos, contou que está satisfeito com a aproximação das pessoas neste Festival.
“Estou contente com o festival este ano, com as intervenções aqui na praça, precisamos mesmo estar próximos”, elogiou.
Também moradora de Bonito, a artista plástica Joseane Cardoso Muller afirmou poder vivenciar a peça: “A peça é quase uma vivência, um texto que trás uma leitura capaz de despertar sensações”, descreveu Joseane.
Pouco tempo depois, ali mesmo na praça da Liberdade ,foi a vez do grupo Camalote, apresentar um espetáculo de dança baseado em tradições populares, com trilha sonora cheia de ciranda, catira, siriri, polca e chamamé.
Hoje (01), os espetáculos na praça da Liberdade continuam. Tem ainda apresentação do grupo Expressão de Rua, apresentação do encerramento da oficina de dança, a peça O Santo e a Porca, da Cia Fulano de Tal e a apresentação do Coletivo Instrumento de ver (DF), com a peça Meu Chapéu é o Céu, que seria no balneário Municipal de Bonito e foi transferida para a praça da Liberdade.
Acesse: http://www.festivaldeinvernodebonito.com.br/