Na noite de ontem (27), a Fundação de Cultura encerrou o projeto Som da Concha 2022 com chave de ouro levando ao palco a diversidade da música sul-mato-grossense. Representando cultura dos povos indígenas e sua voz, a MC Anarandà trouxe o rap feminino das mulheres Guarani, Kaiowá e Terena.
Logo no início do show houve uma demosntração da sonoridade de rezas tradicionais, que proporcionou um encontro místico dos indígenas com a platéia. “Esta semana fui nos meus territórios todos os parentes ficaram felizes em saber que eu iria encerrar este festival de música. É muito re´resentativo para nós que sempre fomos discriminados. Agradeço muito a minha produção que me ajudou a estar neste palco hoje mostrando a nossa resistência”, destacou Anarandà.
O violonista Ivan Cruz apresentou um show autoral acompanhado de diversos amigos, entre eles Júlio Borba e Gabriel Andrade que trouxeram a essência musical do Brail e do Paraguai. Ele foi acompanhado também de músicos da Orquestra Municipal de Campo Grande. A música Amarillis foi um dos destaques da noite. “Eu trouxe para vocês composições instrumentais que fazem parte do meu CD e também algumas músicas de uma nova leva de criações. Hoje estou vendo aqui na plateia amigos que há nos não encontrava. Estou muito feliz”, comemorou.
Fotos: Ricardo Gomes