HISTÓRICO
O Parque das Nações Indígenas abriga muitas belezas em seus 119 hectares. Conjugando a beleza de um dos pontos turísticos da Capital com uma moderna infraestrutura, a Concha Acústica Helena Meirelles faz parte desta linda paisagem, celebrando a música e as artes cênicas sul-mato-grossenses.
A obra, iniciada em 1992 e paralisada em 1994, foi retomada e finalizada em outubro de 2004. Porém, a inauguração de fato foi marcante: uma apresentação da Dama da Viola, Helena Meirelles, na abertura do projeto Estação Cultura, em 13 de março de 2005.
Desde então o espaço abrigou diferentes projetos e propostas: Estação Cultura (2005 a 2009), Projeto Pixinguinha (2007 a 2008), Boca de Cena (2008), Arraial da Concha (2019), Danças Circulares (2006), Som das Águas, Festival Dança que a Cidade Dança (2006), Feira de Artesanato e Som da Concha (2007 até o presente). Também recebe apresentações e espetáculos produzidos por artistas locais, ensaios de teatro e música, aulas abertas, palestras e minicursos.
A arquibancada do palco principal – que conta com 18 metros de largura e 7 metros de comprimento, referência no Estado – comporta 1.050 pessoas. Já o Teatro de Arena conta com 450 lugares. Ambos são independentes e podem ser usados simultaneamente.
Em março de 2019 foi iniciada a revitalização do espaço, que estava deteriorado, sem equipamentos e a ponto de ser fechado. Com metodologia, vontade de fazer a diferença e carinho, servidores, gestores e amigos finalizaram a reforma interna, tornando operacionais os cinco camarins, salas, depósitos e arquivos.
Por meio de doação da Superintendência Estadual da Receita Federal, o espaço foi reequipado. Também foi possível doar eletrônicos e modernos equipamentos de áudio, vídeo e acessórios para todas as unidades da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em um investimento de R$ 42 mil.
Relembre a inauguração da Concha Acústica Helena Meirelles, com o show da Dama da Viola, clicando aqui.
ATRIBUIÇÕES
À Concha Acústica “Helena Meirelles”, criada pelo Decreto n. 11.966, de 7 de novembro de 2005, diretamente subordinada à Gerência de Desenvolvimento e Difusão de Programas Culturais, compete:
I – agendar, planejar e organizar os eventos realizados no âmbito da Concha Acústica, em seus ambientes internos ou externos;
II – supervisionar os serviços de camarim, telefonia, portaria, limpeza, segurança e informações da Concha Acústica e de seus espaços auxiliares;
III – providenciar, junto aos setores competentes, as ações necessárias para o bom funcionamento e a conservação dos equipamentos sob sua responsabilidade;
IV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem conferidas.
SOBRE HELENA MEIRELLES
Nascida em 1924 na Fazenda Jararaca, hoje Bataguassu, é filha do paraguaio Ovídio Pereira da Silva e da mato-grossense Ramona Vaz Meirelles. Cresceu à beira da estrada boiadeira, junto aos peões, na divisa com São Paulo.
Encantou-se pelo som da viola, instrumento proibido às mulheres na época. Enfrentando resistência da família, aprendeu a tocar sozinha, acompanhando escondida as serestas organizadas pelo avô. Compositora, cantora, violeira, passou boa parte da vida tocando em bares no sul de Mato Grosso e oeste de São Paulo. Casou-se três vezes e teve 11 filhos.
Em 1993 foi eleita instrumentista revelação pela revista Guitar Player, colocando seu nome ao lado de Eric Clapton, Jimmy Page, B.B King e Carlos Santana por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas. Só então gravou seu primeiro álbum.
A Dama nos deixou em 28 de setembro de 2005, com 81 anos, após sofrer uma parada cardíaca. Helena Meirelles é a mais profunda expressão da música de raiz e da cultura sul-mato-grossense.
Telefone: (67) 3314-2030
E-mail: conchaacusticahelenameirelles@yahoo.com.br
Endereço: Rua Antônio Maria Coelho, 5655 – Parque das Nações Indígenas
Campo Grande – MS – CEP: 79021-170
Horário de atendimento: De segunda a sexta das 7h30 às 17h30.