Na próxima segunda-feira, 12 de dezembro de 2023, acontece o VIII Contrarte – Congresso dos Trabalhadores Artesãos, em Brasília. Uma delegação de 42 artesãos de Mato Grosso do Sul participa do evento, com apoio da Fundação de Cultura do Estado e Sebrae.
Os eixos temáticos que vão ser discutidos no evento são: Ecossistema do Artesanato e o Artesão Profissional; Políticas de Desenvolvimento do Artesanato; Artesanato como Modelo de Negócio de Impacto Socioambiental (Sustentabilidade); promover e comercializar: são papéis dos artesãos; fortalecimento do movimento das organizações dos artesãos e marco legal do artesanato: presente e futuro.
No II Congresso Estadual, realizado em 9 de outubro, foram eleitos 42 delegados para ir para Brasília para defender as políticas públicas para serem executadas. “Nós temos que regulamentar a lei 13.180, que ela já está com 20 anos que foi aprovada, mas até hoje ela não foi regulamentada. Esse é um dos temas do Congresso, a regulamentação da lei 13.180, que reconhece a profissão do artesão”, diz Bia Barros, secretária da Confederação Nacional dos Artesaos (Cnarts) em Mato Grosso do Sul.
Pela primeira vez, neste oitavo Congresso Nacional, Mato Grosso do Sul se superou e está levando uma delegação de 42 artesãos. “Nossos artesãos de MS acordaram para as políticas públicas que nós temos que defender e trazer para execução a nível de Brasil. É o Estado que está levando mais delegados para o Congresso. Então para a gente, para os artesãos de MS, são importantíssimas essas discussões e a participação deles. Então pela primeira vez em todo o Congresso o MS está levando todos esses delegados, porque nos congressos anteriores a gente ia de um, de dois, de três. Pela primeira vez, em parceria com a Fundação de Cultura e o Sebrae estamos levando uma caravana com 42 artesãos delegados para debater as políticas públicas a nível de Brasil”.
Bia Barros, que participou da diretoria da Artems e da Associação dos Micro Empreendedores Artesãos, afirma que é necessário defender as políticas públicas para a área do artesanato: “O que o artesão do MS está vendo hoje, acordou para a realidade: nós precisamos defender a nossa área e defender as políticas públicas para o segmento, nós não temos políticas públicas para o segmento que dê uma continuidade, porque quando a gente tem as políticas públicas a gente tem as leis, as legislações, a gente pode cobrar. Então os artesãos de MS estão vendo essas necessidades, não só a nível de Brasil, mas também a nível de município e de Estado, porque o artesão de MS está vendo esta necessidade que nós precisamos trabalhar”.
Bia salienta a importância da parceria com a Fundação de Cultura para levar os 42 delegados para participar do Congresso Nacional. “Estamos levando toda essa delegação porque nós conseguimos fazer por causa das parcerias firmadas entre o Sebrae, que se responsabilizou pelo transporte da caravana, e a Fundação de Cultura que se juntou a nós para a execução do nosso Congresso em Mato Grosso do Sul. Parcerias são importantíssimas. Através do fechamento de parcerias a gente consegue fazer muita coisa. Uma proposta que os artesãos de Mato Grosso do Sul estão esperando para 2024 fecharmos muitas parcerias para execução de muitos projetos a nível municipal, estadual e nacional”.
Karina Lima/FCMS