O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade ligada à FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), sedia esta noite (16), a partir das 19h, a segunda edição do evento “Povos Indígenas de MS: Vida e Resistência”.
A realização é do CTV (Coletivo Terra Vermelha), organização que apoia a luta dos povos indígenas no Estado. A proposta é fazer um evento desse tipo pelo menos uma vez ao mês, sempre com a presença de lideranças indígenas, convidando os demais parceiros que tenham vontade de se juntar à causa.
A programação terá início com uma exposição de artesanato indígena (feira indígena) e segue com a exibição do curta “Yvy Poty– Flores da Terra”, produção audiovisual da Rede Marista de Solidariedade.
O documentário denuncia a situação das crianças Guarani e Kaiowá que foram retiradas das suas famílias e vivem em instituições de acolhimento, um dos maiores problemas enfrentados pelas mulheres dessa etnia.
Logo em seguida, acontece uma mesa redonda sobre o protagonismo das mulheres Guarani e Kaiowá na luta pela terra. A primeira convidada é a antropóloga Priscila de Santana Anzoategui, que irá abordar a sua pesquisa de mestrado intitulada “Somos todas Guarani-Kaiowá”: entre narrativas (d)e retomadas agenciadas por mulheres Guarani e Kaiowá sul-mato-grossenses (UFGD).
A mesa também contará com a presença de Jeguá Jeguá ‘ju (Clara) de Laranjeira Ñanderu, que irá debater a luta das mulheres indígenas, contar um pouco da sua história de vida, além da sua pesquisa de mestrado em sociologia na UNILA que analisou essa temática envolvendo gênero e povos indígenas.
Esse segundo evento conta com o apoio de várias entidades: Imaginário Maracangalha, CIMI, Aty Guasu, Conselho do Povo Terena, CDDH Marçal de Souza, CPT, MST, CA Artes Visuais, Coletivo de Mulheres Negras, Juristas pela Democracia- MS, Núcleo de Agroecologia de MS, Instituto Pantanal Sul, Jornalistas pela Democracia, Mulheres Unidas pela Democracia, ADUFMS, ANPED, Associação Brasileira de Agroecologia, Articulação Nacional de Agroecologia, Teatral Grupo de Risco, ASCURI, Coletivo Taquara, Campanha Emergencial e Centro de Economia Solidária.
Com informações do Coletivo Terra Vermelha